quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Encontrando um caminho...

Quem nunca se pegou perguntando a si mesmo:
“O que vai ser da minha vida?”
Querendo prever o futuro,
Saber o que será dali em diante.
Futuro próximo ou não...
Nos próximos instantes,
Nos anos seguintes...
Expectativa.
Esperança.
É o que nos motiva para ir em busca de algum objetivo, algum sonho...
E quem não tem um?
E quem ainda não encontrou ou decidiu o seu,
O que fazer?
Andei pensando e me questionando a respeito...
E já que não se tem um sonho,
Por que não contribuir para que os sonhos dos outros se realizem?
Satisfação pessoal também conta, não é mesmo?!
Acredito que quando fazemos alguém feliz,
Conseqüentemente, nos tornamos felizes também.
E por que não começar agora?
A coragem vem aos poucos...
E esse me parece o melhor caminho...
E durante essa caminhada,
É possível encontrar o que sempre se esteve procurando...
Inesperadamente...
Inexplicavelmente...
Simples assim.
As dificuldades são criadas apenas por nós mesmos,
Que insistimos em tornar grandes
Problemas pequenos.
E por que não transformar projetos, idéias, pequenos pensamentos,
Em ações, realizações? ...
Esse é o caminho.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008


Algumas vezes tentamos esconder...
Outras lutamos pra mostrar...
Esconder sentimentos...
Conter lágrimas...
Ocultar sorrisos...
Mostrar desejos...
Mostrar intenções...
Deixar claro o que se quer.
De um jeito qualquer...
O importante é tentar fazer...
Dizer... Mostrar...
O que tiver que falar...
O que precisar...
Esconder somente o que não tiver jeito...
Um segredo... Uma surpresa...
Um defeito...
É só mostrar...
Sorrir... Cantar... Chorar...
Desejar...
VIVER!

domingo, 19 de outubro de 2008

Sem deixar de acreditar...


Há muito tenho contido minhas lágrimas...
Seja por um motivo ou por outro...
Há também aquela vontade louca de gritar bem alto,
De extravasar todos os sentimentos,
E há sempre um motivo que serve de gota d'água para isso.
E eu me pergunto,
Para que segurar as lágrimas?
Orgulho?
Ou a vontade de ser forte e passar isso para outra pessoa?
Talvez um pouco dos dois.
Nós, como seres humanos, temos como estranha característica o orgulho,
Com raras(raríssimas) exceções...
E como todo ser humano,
Eu também, assumo, tenho essa estranha característica dentro de mim.
Mas ao mesmo tempo,
Uso para fazer-me forte em certos momentos,
O que nem sempre funciona...
Na maioria das vezes,
Acabo desabando, antes mesmo que perceba,
Mas acabo me descobrindo mais forte a cada vez...
Estaria eu criando anticorpos contra as quedas da vida?
Não, creio que não.
É preciso algumas pancadas de vez em quando,
Para ver que não é fácil...
Para nos colocar à prova...
Quem for forte, agüenta...
Quem for fraco, desiste.
E já que estou ganhando força,
Será que seria capaz de agüentar?
Ou seria apenas mais uma qualquer a desistir?
Não sei.
Opto por esperar.
Penso no que pode acontecer,
Sem deixar de acreditar.
Sei que nada nunca é tão fácil como gostaríamos,
E do jeito como gostaríamos que fosse sempre...
Mas é bom acreditar que tudo e todos têm um destino certo,
Mas cabe a cada um direcionar o seu.
E eu escolhi que vou ser forte e vou ser cada dia mais feliz.


terça-feira, 14 de outubro de 2008

Um pouco de solidão...



Aquela vida agitada, cheia de compromissos e afazeres,
Cumpridos, mal-cumprido, feitos, desfeitos e esquecidos...
O hábito faz acostumar com essa vida rotineira, porém, diversificada.
Todos os dias as mesmas coisas,
Os mesmos afazeres e compromissos,
Mas ainda assim,
É tudo tão diferente,
Cada dia, a sua maneira.
E quando tudo se acalma,
Terminam os afazeres, os compromissos,
É tudo tão quieto... Estranho...
É tudo tão silencioso... Parado... Estático...
É como se o mundo desse um tempo,
Uma pausa, um giro a menos...
O hábito faz acostumar com essa vida...
O corpo, a mente pede por atenção,
Pede socorro, uma alternativa.
Dias em que tudo é tão vazio, tão frio,
Há aquela estranha sensação de desencontro...
De não saber o que fazer,
Aonde ir...
Não se sabe ao certo...
Dúvidas... Medos...
É tudo um tanto quanto confuso.
Mas esse tempo em que o mundo parece parar,
Dar uma pausa em seus giros,
Serve também de reflexão,
A quem tem sempre certa dificuldade em concluir seus pensamentos,
A quem são sabe o que fazer,
Já que é o que lhe resta:
Pensar.
Em sua calma solidão,
Mas não só.
Música de fundo pra acompanhar.
O som do lápis no papel,
O som do teclado a digitar.
O som de uma voz a sussurrar,
Em sua mente, perturbando,
Mas atraindo seus instintos,
Ajudando de forma inconsciente,
Mas sentindo.
Solidão nem sempre é algo negativo.
Às vezes é preciso mesmo um tempinho com a gente mesmo,
Tentar responder àquelas perguntas que só cabe a nós mesmos encontrar respostas.
Aproveito o tempo em que o mundo parece parar,
Dar uma pausa em seus giros,
Talvez seja proposital,
E se não for,
Cabe a mim fazer disso o que quiser:
Aproveitar ou esperar o mundo dar conta de sua pausa
E girar tão rápido quanto antes,
Recuperando os segundo perdidos,
Em que me perdi ao invés de me encontrar.
Esse tempo me serve de reflexão, sim.
Quero mais disso.
Talvez eu consiga, mais uma vez,
Talvez outro dia,
Enganar o mundo e fazê-lo parar,
Mesmo que por apenas alguns segundos...
Qualquer instante já é suficiente...
Uma solidão consciente...
Sem tristeza, apenas reflexões...
Talvez o mundo se distraia,
Não se de conta de sua pausa,
E, de alguma forma,
Venha me trazer esse instante novamente...

sábado, 11 de outubro de 2008

Egoísmo?




Pensar nos outros em primeiro lugar é não ser egoísta,
Mas e deixar de pensar em si mesmo, para pensar no outro,
Não seria falta de amor próprio?
Tudo está relacionado à quantia.
Tudo depende de quanto espaço isso ocupa e quanto tempo te toma.
Pensar em si mesmo, primeiramente,
É dar valor, se importar,
Para depois pensar em outra pessoa.
Se isso é ser egoísta,
Talvez eu seja.
Mas por outro lado,
Tantas vezes abri mão de uma opinião,
De um desejo,
Para satisfazer alguém.
Isso, pra mim, não é ser egoísta.
E qual o contrário de egoísmo?
E o até onde se deve considerar amor próprio,
E onde começa o egoísmo?
Considerar o que outras pessoas pensam a respeito pode ajudar.
Não gosto dessa palavra, por me parecer um defeito,
Soa como se fosse.
Mas tudo depende.
Depende da quantia e do tempo.
É tudo tão relativo...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O filme da vida...


Eu acho que as pessoas não entram em nossas vidas por acaso.
A vida é como aqueles filmes de suspense,
Tudo é planejado,
As coisas acontecem com mínimos detalhes
E tudo se desvenda apenas no final da história
E é nessa hora que dizemos:
“Ah, entendi! Isso tudo aconteceu por isso e por aquilo! Eu nunca teria imaginado!”
Conosco é a mesma coisa.
Nunca entendemos o que acontece e o porquê,
Mas um dia tudo se desvendará.
Dar tempo ao tempo.
Há aquela frase:
“Só o tempo dirá!”
Ao pé-da-letra não tem tanto sentido,
Porque, por mais que o tempo passe,
Nada ficará claro,
Mas é com o tempo que vamos descobrindo as coisas,
Desvendando os mistérios e os detalhes dos acontecimentos,
Para no final,
Entender o filme todo.
Espero entender o filme da minha vida um dia,
E ver que tudo faz sentido...
E que nada foi em vão...
E dizer: “Valeu a pena!”