domingo, 23 de novembro de 2008

Fim de tarde...


É como se sentir sozinha em sua própria casa...
Perdida... Sem ter pra onde ir...
E ainda assim querer essa calma solidão.
Em companhia apenas de seus vagos pensamentos.
Ameaça chover.
E ela sabe que aquilo tudo não é bom.
Mas ainda assim busca refugiar-se em meio aquilo tudo.
O vento sopra em seus cabelos
E em atos impensados e apenas por refúgio começa a escrever.
Palavras sem nexo,
Quase que soltando algumas lágrimas,
Querendo desabafar de alguma forma
Sentimentos sem explicação.
É somente ela
E aquela tontura que se manifesta de vez em quando.
Um... Dois...
E pronto!
Já chega!
Tudo se apaga... Se finda...
Agora é esperar para ver.
Resultado talvez não haja.
Sentido muito menos.
E dali por diante
Pouco se sabe...
Pouco se entende...
Mas a busca pelo sentido, a curiosidade que se tinha
Aos poucos se transforma
Em apenas momentos, lapsos...
Já não tem mais tanta importância.
Já não há mais tanta preocupação.
Podia muito bem estar cercada de gente
De gente estranha
E estranhamente acolhida,
Mas não...
É preferível apenas estar só,
Calada...
Sentindo o vento em seus cabelos
Avisando da chuva que está por vir,
Mas, ao mesmo tempo,
Mostrando um tímido sol que ameaça sair,
Pairando a dúvida
Entre o céu azul e as nuvens carregadas.
É inevitável escrever em um papel
Palavras jogadas
Que seriam apenas palavras cuspidas se fossem pronunciadas.
Um simples desabafo,
Sem passar se quer uma mensagem.
Mas, pra quê?
Há alguma serventia?
É apenas um momento.
Um impulso.
Estranha sensação...
Não é tristeza, não é raiva, não é euforia.
Apenas um estranho vício,
Diferente de qualquer outro.
Por mais que seja tão impulsivo e impensado quanto os demais.
Em pensar que podia estar se ocupando com coisas “melhores”.
Em pensar que poderia estar com pessoas fazendo nada também.
Mas não,
Preferiu estar ali.
Num canto escondido,
Esperando que ninguém esteja vendo,
Se calando e escrevendo,
Esperando que ninguém ouça
E ouvindo barulhos não identificados,
Por não ter tanta importância,
Já que busca o silêncio
(Que nunca chega),
E sentindo aquela estranha sensação
Se misturando com tantas outras que tomam conta de seu corpo.
Até que chega a hora em que tudo se acaba, se apaga
E sobra apenas o “silêncio” daquele momento.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Virando a página...


A gente passa a maior parte do tempo se questionando,
E dedica pouco dele
Tentando responder às nossas indagações.
Estou tentando reverter isso.
Há momentos da nossa vida em que só nós mesmos podemos encontrar respostas para as nossas perguntas.
“As minhas dúvidas
Cabe a mim poder resolver
O meu futuro
Cabe a mim poder escolher.”
E só a gente é capaz de escolher isso.
Escolher o que vai ser,
Que pessoa irá se tornar.
E eu estou escolhendo,
Aos poucos,
Nunca é tarde demais pra isso...
E assim vou percebendo e conseguindo o que eu quero,
Me tornar o que sempre quis.
Requer um certo esforço,
Mas qual recompensa que não compensa o sacrifício?!
O tempo passa
E tudo vai passando...
Lembranças ruins se vão
E bons momentos vão chegando...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Impossível?


Até onde você pode ir?
Você conhece os seus próprios limites?
NÓS mesmos é que criamos o nosso céu e inferno
E escolhemos quanto tempo vamos querer passar em cada um...
Quantas vidas, quantas vezes...
Nossos medos são nossos fantasmas
E nossas conquistas são nossa luz.
E tudo que a gente deseja, se realiza mesmo se realmente quisermos?
VOCÊ escolhe o que vai ser.
Será?
Ou tudo que você é já estava em você,
Apenas esperando e surgindo com o passar do tempo?
Seria possível encontrar uma explicação?
Será que é necessário?
A busca por ela, por mais que pareça incansável,
Um dia se finda...
Um dia se percebe que cada minuto que se perde tentando entender,
É um minuto a menos que se podia estar vivendo, deixando acontecer.
Sonhos, expectativas...
Tudo ocorre de acordo com a vontade de cada um...
É a SUA vida.
E é VOCÊ quem cria.
Impossível é aquilo que você ainda não conseguiu enxergar.