segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Escolhas.


  
Eu sei. Algumas coisas são difíceis demais de entender ou aceitar. Algumas coisas fogem ao nosso controle e não há nada que se possa fazer.



Fazemos escolhas. E com cada escolha, vem junto uma conseqüência. Como um brinde. Às vezes, esperamos ansiosamente por ele, outras vezes, não era bem do jeito que imaginávamos, e nos decepcionamos. Em seguida, vem uma vontade louca de tentar mais uma vez, pra quem sabe ganhar um brinde melhor, ou então, desistimos e já não queremos mais saber dele. Em ambos os casos, nada anula o fato da escolha que foi feita: tentar ou desistir?


Somos totalmente e eternamente responsáveis pelas escolhas que fazemos. E não é culpa de ninguém se as coisas não saem como planejado, a não ser que queira dar a alguém uma culpa que é sua. Se é sua, faz dela o que bem entender. Vai da consciência de cada um.


A gente passa boa parte da vida ocupando nosso tempo em fazer escolhas, decidir coisas. Eu não tenho certeza se isso é bom ou ruim. É bom poder escolher e pensar ter total controle da situação. Mas é ruim saber que o que acontece depois é fruto e conseqüência dessa escolha que fez.


Algumas coisas fogem ao meu controle. Como, por exemplo, sentimentos. Os meus parecem possuir vida própria. Parecem ser livres e impossíveis de capturar. Fogem, se escondem e aparecem quando querem, me pegando desprevenida sempre que podem. Causam uma confusão tão grande em minha mente, impulsos involuntários e noites mal dormidas.


Decido apenas por transcrevê-los sem muita compreensão. De forma automática e sem premeditação ou planejamento. São como eu disse: livres. Fazem de mim o que querem e me deixam perdida, sem ação. São tantos que nem sobra tempo para reflexão ou entendimento. Tento entendê-los apenas quando se distraem em sua própria confusão. Mas não agora, não com a caneta na mão, que dessa forma é impossível.


O desabafo é constante e extremamente necessário. E nunca tem vírgulas ou ponto final, porque cada palavra, cada frase, é um ensaio para a próxima, que vem quando quer, explicando coisas que antes não tinham explicação e que sempre tem continuação.






20-02-2011


21:03

Um comentário:

  1. sabe eu acredito que quando fazemos uma escolha, não enetendemos pq agimos de uma forma ou de outra, só sabemos que escolhemos e esperamos pra ver o que vai dar... mas no final sempre só acontece o que deve acontecer... é como se não escolhecemos mas sim somos escolhidos... é essa força inconsciente de ações e reações arbitrárias e conexão sendo desconexas que chamo de deus (a)

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