sábado, 9 de abril de 2011
O som do silêncio.
O som do silêncio é ensurdecedor. Os ruídos do lado de fora. Os ponteiros barulhentos do relógio. E todas as coisas que parecem não se calar.
Não é preciso pronunciar uma palavra sequer. A caneta no papel grita sem parar. “O papel tem mais paciência do que as pessoas.” Ao contrário delas, não finge. Não finge que está ouvindo e repete cada palavra em cada detalhe que existe. Acento, vírgula e ponto final.
O som do silêncio é perturbador. Com o tempo, se pensa ouvir ruídos que não existem. E todos aqueles que parecem ser insignificantes ficam cada vez mais altos.
O som do silêncio é tranqüilizador. Antes ouvir sons que não tem mau humor, TPM, transtorno bipolar e não aborrecem, entre outras coisas mais, do que não poder escolher o que ouvir e ainda ter que agüentar outros ruídos sem permissão.
Eu quero silêncio.
E hoje, é só o que eu quero.
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O SILÊNCIO NÃO EXISTE.
ResponderExcluir"quando as sirenes sessarem, e as pessoas se calarem, não existirá o vazio que se esperá do silêncio... passarás a ouvir o sangue que corre por suas veias, e as batidas do seu coração como bumbos em festa"
Mas sim, prefira a música limpa e cadenciado do som do seu coração que as mazelas que a vida dos maus-amados nos trazem.
SOMOS QUEM ESCOLHEMOS SER